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A dor pélvica, ou dor na região da pelve, é aquela dor sentida no inferior do abdômen.

Geralmente, este sintoma está associado a problemas ginecológicos, intestinais ou urológicos.

Você está sentindo dor ou desconforto na região pélvica? Continue a leitura e descubra o que pode estar causando o problema.

O que pode causar dor pélvica?

1 – Cálculo Renal

Os cálculos renais, também conhecidos como pedras nos rins, são formações de massas sólidas compostas pelo acúmulo de pequenos cristais existentes na urina.

Esses cristais se formam a partir de quantidades excessivas de sais minerais e outros elementos, como oxalato de cálcio, ácido úrico e cistina. 

Muitas vezes, os cálculos podem se desenvolver sem que o paciente sinta algum tipo de sintoma. 

Quando os cálculos se deslocam pelo trato urinário e percorrem o caminho até a bexiga, é comum a presença de dor pélvica e outros sintomas, tais como:

• Cólicas intensas;
• Ardência ao urinar;
• Náuseas e vômito;
• Suspensão ou diminuição do fluxo urinário;
• Sangue na urina;
• Dor na lombar que irradia para região pélvica;
• Vontade de urinar com mais frequência, mesmo sem expelir muita urina.

Em caso de suspeita de cálculo renal, são solicitados os exames de imagem de ultrassonografia e tomografia computadorizada (TC) de abdômen.

A tomografia computadorizada de abdômen permite avaliar a localização, dimensão e medir a densidade dos cálculos renais, além de auxiliar a detectar possíveis complicações decorrentes.

2 – Infecção Urinária e dor pélvica

A infecção urinária é uma das causas mais frequentes de infecção no mundo, podendo acometer a uretra, os ureteres, a bexiga e os rins.

É mais comum em mulheres – 75% dos casos – por questões anatômicas, e acima dos 60 anos em homens, em função de problemas prostáticos.

Os sintomas incluem:

• Dor ou ardência ao urinar;
• Urgência para urinar
• Aumento da frequência urinária; 
• Dor pélvica;
• Alteração na coloração, aspecto e odor da urina.

Caso seu médico suspeite de infecção urinária, podem solicitar os seguintes exames:

• Ultrassonografia;
• Tomografia computadorizada com contraste das vias urinárias.

Eles auxiliam a identificar qual região do sistema urinário apresenta a infecção e a detectar possíveis complicações decorrentes.

3 – Endometriose pode causar dor pélvica

A endometriose é uma doença ginecológica inflamatória crônica. Estima-se que acomete cerca de 10% da população feminina, com uma prevalência de 5% a 10% em mulheres na idade fértil.

A condição se caracteriza pela presença do endométrio (mucosa que reveste o interior do útero) em outros órgãos da pelve, como ovários, intestinos e bexiga.

Existem mulheres que sofrem com fortes dores e outras que não sentem nenhum tipo de

desconforto. Nos casos em que há dor, os sintomas mais comuns são: 

• Cólicas menstruais intensas;
• Dor pélvica ou abdominal durante a relação sexual;
• Dor difusa ou crônica na região da pelve;
• Alterações intestinais cíclicas ou urinárias durante a menstruação.

Em caso de suspeita de endometriose, os exames de ultrassonografia transvaginal e solicitar uma ressonância magnética de pelve são usados para diagnosticar e mapear os focos da doença.

Os métodos de diagnóstico por imagem não são invasivos e permitem que o médico tome a decisão correta sobre o tratamento mais adequado conforme o caso.  

4 – Doença Inflamatória Pélvica (DIP)

A doença inflamatória pélvica (DIP) é uma inflamação da região pélvica que ocorre em função da propagação de microrganismos (agentes infecciosos) nos órgãos sexuais internos.

Além do principal sintoma: a dor pélvica, a DIP também pode causar:

• Dor na lombar;
• Dor durante a relação sexual;
• Febre;
• Fadiga;
• Vômito;
• Corrimento vaginal;
• Dor ao urinar.

Quando o médico suspeita de doença inflamatória pélvica, são solicitados exames laboratoriais e de imagem, tais como:

• Ultrassonografia pélvica (transabdominal e transvaginal);
• Tomografia computadorizada de pelve;
• Ressonância magnética de pelve.

Gostou do nosso conteúdo? Esperamos ter ajudado você a entender melhor as possíveis causas da dor pélvica e a importância de buscar ajuda médica para investigar o sintoma.

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