Pedras nos rins: é possível prevenir?
Você conhece as funções dos rins? Os dois órgãos localizados na parte inferior das costas são responsáveis por filtrar e expelir as impurezas do sangue através da urina, além de manter o equilíbrio de água, sal e outras substâncias importantes no controle da pressão arterial. As pedras nos rins são um problema relativamente comum atingindo 5% das mulheres e 12% dos homens com pico de incidência entre 30 e 60 anos de idade.
A boa notícia é que existem diversas medidas que auxiliam na prevenção da condição. Quer saber quais são? Continue a leitura e confira!
O que são as pedras nos rins?
Os cálculos renais, popularmente conhecidos como pedras nos rins, são formações de massas sólidas compostas pelo acúmulo de pequenos cristais existentes na urina que se formam a partir de quantidades excessivas de sais minerais e outros elementos, como oxalato de cálcio, ácido úrico e cistina.
Importante frisar que os cálculos podem estar presentes em qualquer parte do sistema urinário, ou seja, além dos rins, podemos encontrá-los nos ureteres e bexiga.
Os cálculos podem variar de tamanho, indo de pequenos “grãos de areia” até verdadeiras pedras que ocupam toda a parte interna do rim (pelve renal e cálice renal), sendo então denominados cálculos coraliformes.
Muitas vezes, as pedras nos rins podem ser assintomáticas, isto é, se desenvolver sem que o paciente sinta algum tipo de sintoma.
Porém, é comum que os cálculos renais migrem pelas vias urinárias, causando sangramento na urina (hematúria) além de fortes dores que se iniciam nas costas e irradiam para a parte inferior do abdômen.
Quais são as causas das pedras nos rins?
A principal causa da formação das pedras nos rins é a pouca ingestão de água, deixando a urina muito concentrada e favorecendo o surgimento de cristais.
Outro fator importante é o consumo de alimentos com muito sódio e grandes quantidades de proteínas. Além disso, existem diversas outras razões que podem levar à formação de cálculos urinários, como:
- Altas quantidades de fosfatos, cálcio, oxalato e cistina;
- Alterações anatômicas no sistema urinário;
- Episódios recorrentes de infecção urinária;
- Hipervitaminose D;
- Dieta vegetariana;
- Diarréia crônica.
Quais são os sintomas das pedras nos rins?
O paciente pode não sentir nenhum desconforto quando as pedras estão alojadas no interior do rim, podendo ser detectadas apenas através de exames de urina e imagem, com maior sensibilidade através de tomografia computadorizada.
Quando os cálculos se deslocam pelo trato urinário e percorrem o caminho até a bexiga, é comum a presença de sintomas, como:
- Picos de dor intensa (cólicas);
- Ardência ao urinar;
- Náuseas e vômito;
- Suspensão ou diminuição do fluxo urinário;
- Sangue na urina;
- Dor na parte inferior das costas que irradia para a parte inferior do abdômen;
- Necessidade de urinar com mais frequência mesmo sem expelir muita urina.
É possível prevenir as pedras nos rins?
A maior parte da prevenção está associada a mudanças no estilo de vida e a adoção de hábitos saudáveis. A medida mais importante para evitar a formação dos cálculos renais é consumir bastante água.
Mas, como saber se o consumo de água está adequado? A quantidade ideal a ser ingerida varia de acordo com a idade, peso e porte físico. O correto é beber 40 ml por kg de peso por dia.
Uma dieta saudável também é fundamental. Dê preferência a uma alimentação rica em fibras, com frutas, legumes, verduras e grãos e evite o excesso de alimentos ricos em sódio, proteínas e cálcio, lembrando que isso não significa que você deve cortá-los da dieta.
Ao sentir qualquer sintoma, especialmente dores intensas nas costas ou no abdômen e alterações na urina, procure imediatamente seu médico.
Exames de imagem que auxiliam no diagnóstico
O diagnóstico de pedra nos rins é feito por meio da avaliação das evidências clínicas e exames de diagnóstico por imagem, como a ultrassonografia e tomografia computadorizada (TC) de abdômen.
A tomografia computadorizada é o exame com maior precisão diagnóstica. Ele permite avaliar a localização, dimensão e medir a densidade das pedras nos rins.
Além disso, com a TC de abdômen é possível detectar possíveis complicações decorrentes, como a obstrução do trato urinário e infecção dos rins, permitindo assim ao médico assistente definir melhor conduta e tratamento.
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