Pericardite: o que é, causas e relação com a COVID-19
A pericardite é uma doença que acomete uma das membranas externas do coração, o pericárdio.
O sintoma mais comum desse problema é a dor no peito, que pode ser acompanhada de falta de ar, inchaço no abdome e outros sintomas.
Além disso, a pericardite pode ser um dos eventos adversos da COVID-19 no coração. Quer entender melhor? Acompanhe!
O que é pericardite?
O pericárdio é uma membrana, com duas camadas e cheia de líquido lubrificante, que cobre a superfície externa do coração, dando sustentação e proteção.
A pericardite é uma inflamação do pericárdio. Essa inflamação pode ser atribuída a vários fatores, como infecções virais e bacterianas, lesões traumáticas, neoplasias, entre outros.
Em casos raros, a doença pode ter consequências muito graves, levando a um ritmo cardíaco anormal e, caso não haja tratamento adequado, à morte.
Quais são os sintomas da pericardite?
O principal sintoma da pericardite é a dor no peito ou dor torácica:
- Sensação de pontada no peito, que piora à inspiração profunda e ao deitar-se.
- Dor no peito que piora quando você tosse ou engole;
- Dor no peito que melhora quando você se senta e se inclina para a frente.]
- Desconforto que irradia para o trapézio.
A pericardite também pode causar:
- Inchaço nas pernas, tornozelos e pés;
- Tosse seca;
- Ansiedade;
- Fadiga;
- Falta de ar;
- Retenção de líquido;
- Palpitação cardíaca;
- Inchaço no abdome.
Se você tiver sintomas de pericardite, ligue para seu cardiologista para agendar uma avaliação.
O que pode causar a pericardite?
Uma série de doenças e complicações podem causar a pericardite.
Ela é classificada em primária ou secundária e em aguda ou crônica, dependendo da causa e grau de evolução do quadro.
As causas da pericardite incluem:
- Infecção viral: decorre de uma infecção das vias aéreas ou de uma gastroenterocolite aguda de causa viral.
Entre os vírus que podem causar essa complicação estão: adenovírus; influenza A e B; caxumba; vírus da imunodeficiência humana (HIV); vírus das hepatites A, B ou C, entre outros;
- Infecção bacteriana: causada por uma infecção bacteriana, incluindo tuberculose;
- Doenças autoimunes: lúpus, artrite reumatóide e esclerodermia, podem causar pericardite;
- Neoplasias: câncer de pulmão, de mama e linfomas podem causar metástases que acometem o pericárdio.
- Lesões traumáticas: lesão no peito, por exemplo, como após um acidente de carro (pericardite traumática);
- Medicamentos: que suprimem o sistema imunológico.
O risco de pericardite é maior após um infarto do miocárdio, cirurgia cardíaca (síndrome pós-pericardiotomia) e radioterapia para tratamento de neoplasias.
A pericardite também pode ser idiopática, ou seja, sem causa definida..
Qual a relação entre pericardite e COVID-19?
Além dos pulmões e das vias aéreas, sabemos que a COVID-19 afeta outros órgãos, como coração e cérebro.
A maioria das pessoas infectadas com o novo coronavírus não apresentam sequelas, no entanto, casos mais graves da doença que exigiram internação e ventilação mecânica, por exemplo, apresentam maiores chances de eventos adversos, como a pericardite.
Se você já teve a doença, precisa redobrar a atenção, realizando acompanhamento médico e check-up para avaliar a saúde cardíaca.
Exames de imagem e diagnóstico
O diagnóstico é feito com base na avaliação clínica, histórico do paciente, sintomas relatados, ausculta cardíaca e exames laboratoriais e de diagnóstico por imagem.
Eles incluem:
- Eletrocardiograma: monitora a atividade elétrica cardíaca; registra o ritmo e frequência cardíaca e mostra sinais de infarto prévio ou isquemia.
- Radiografia de tórax: verifica a presença de fluidos nos pulmões e avalia o tamanho do coração;
- Ecocardiograma: observa sinais de infarto prévio e avalia a função do miocárdio;
- Ressonância magnética do coração: verifica se há líquido extra no pericárdio, inflamação ou compressão do coração; avalia a função cardíaca e mostra sinais de isquemia. Também diagnostica infartos prévios;
- Tomografia computadorizada de score de cálcio coronariano: usado para detectar a presença de cálcio no pericárdio e quantificar o risco de eventos cardíacos futuros.
Se você suspeita de pericardite, procure seu cardiologista de confiança.
Gostou do nosso conteúdo? Esperamos ter ajudado você a entender melhor sobre a pericardite.
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