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Chegou a hora de realizar sua primeira ressonância magnética do ombro? Neste artigo, vamos responder as principais dúvidas sobre esse procedimento muito simples, mas extremamente importante para sua saúde.

Quer entender como é feita? Como se preparar para realizá-la? O que pode ou não comer, ou vestir no dia do exame? Continue lendo!

O que é ressonância magnética do ombro?

A ressonância magnética do ombro é um exame de imagem não invasivo que utiliza um campo magnético poderoso e ondas de rádio para gerar imagens detalhadas das estruturas internas da articulação do ombro. 

Essas estruturas incluem os ossos do ombro, como a escápula (omoplata), úmero e clavícula, bem como os tecidos moles ao redor, como tendões, ligamentos, músculos, cartilagens, bursas e até mesmo os nervos.

A ressonância magnética é especialmente útil para o ombro devido à sua capacidade de visualizar os tecidos moles em grande detalhe. 

Ela proporciona imagens em diferentes planos, permitindo uma análise completa das estruturas anatômicas e possíveis anormalidades. 

Isso é essencial para o diagnóstico de uma ampla gama de condições ortopédicas, como lesões nos tendões (tendinites e rupturas), inflamações das bursas (bursites), lesões ligamentares, artrite, fraturas, tumores e outras patologias que afetam a saúde e função do ombro.

O que a ressonância magnética no ombro detecta?

A ressonância magnética do ombro é capaz de detectar uma variedade de condições e lesões que afetam a articulação do ombro e os tecidos ao redor. 

Lesões nos tendões

A ressonância magnética pode identificar tendinites (inflamações dos tendões), rupturas parciais ou completas dos tendões, como na tendinopatia do manguito rotador.

Bursite

Inflamação das bursas, que são pequenas bolsas cheias de líquido que ajudam na redução do atrito entre os tecidos ao redor da articulação do ombro.

Artrite

A ressonância magnética pode mostrar sinais de artrite, como inflamação da membrana sinovial e erosão das superfícies articulares.

Lesões ligamentares

Lesões nos ligamentos, como a lesão do ligamento acromioclavicular (LCA) ou do ligamento glenoumeral superior, podem ser identificadas pela ressonância magnética.

Fraturas

Fraturas nos ossos do ombro, como a escápula, úmero ou clavícula, podem ser visualizadas com detalhes na ressonância magnética.

Tumores e massas

A ressonância magnética é eficaz na detecção de tumores ósseos, tumores de tecidos moles e outras massas que possam estar presentes na região do ombro.

Inflamações crônicas

Condições como a capsulite adesiva (ombro congelado) e outras inflamações crônicas dos tecidos moles podem ser identificadas pela ressonância magnética.

Anormalidades estruturais

Além disso, a ressonância magnética pode revelar anormalidades estruturais nas articulações, cartilagens, cápsula articular e outros componentes do ombro.

Como é feita a ressonância magnética no ombro?

A ressonância magnética do ombro é um procedimento seguro e indolor que envolve várias etapas para garantir a qualidade das imagens obtidas.  

Antes do exame, o paciente é instruído a remover objetos metálicos, como joias, piercings, relógios e outros itens que possam interferir no campo magnético do equipamento. É importante informar ao técnico ou médico sobre qualquer implante metálico, ou dispositivo médico no corpo.

O paciente é posicionado deitado em uma mesa deslizante inserida suavemente dentro do equipamento de ressonância magnética. É importante permanecer imóvel durante o procedimento para garantir imagens nítidas e precisas.

Em alguns casos, pode ser necessário utilizar um contraste para ressaltar certas estruturas ou áreas específicas da articulação do ombro. O contraste é administrado via intravenosa durante o exame, sob supervisão médica.

O equipamento de ressonância magnética emite ondas de rádio em um campo magnético poderoso. Essas ondas interagem com os átomos no corpo, gerando sinais capturados por uma antena e transformados em imagens detalhadas pelo computador.

Durante o exame, são realizadas várias sequências de imagens em diferentes planos, como axial, coronal e sagital, para obter uma visão abrangente das estruturas internas do ombro. Essas sequências incluem imagens ponderadas em T1, T2, e imagens com supressão de gordura, entre outras.

Após a aquisição de todas as imagens necessárias, o paciente é retirado do equipamento e o exame é concluído. As imagens são então analisadas por um radiologista especializado, que interpreta os resultados e fornece um relatório detalhado para o médico solicitante.

Quando tempo dura o exame de ressonância magnética? 

O tempo de duração do exame varia, mas dura geralmente entre 30 a 60 minutos, dependendo da complexidade das imagens necessárias e da cooperação do paciente em permanecer imóvel.

Precisa de contraste para ressonância de ombro?

A necessidade de usar contraste durante uma ressonância magnética do ombro depende da situação clínica específica e das informações que o médico solicitante busca obter com o exame. 

• Realce de estruturas específicas: em alguns casos, o contraste é utilizado para realçar determinadas estruturas ou áreas de interesse na articulação do ombro. Isso pode servir para visualizar com mais clareza certas lesões, tumores ou inflamações.
• Detecção de vascularização: o contraste pode ajudar a detectar a presença de vascularização anormal em lesões, como tumores ou áreas inflamatórias. Isso pode ser importante para um diagnóstico mais preciso e para o planejamento do tratamento.
• Avaliação de vasos sanguíneos: em casos específicos, a ressonância magnética com contraste pode ser utilizada para avaliar os vasos sanguíneos na região do ombro, como a artéria subclávia ou as veias adjacentes.
• Diferenciação de tecidos moles: em certas situações, o contraste pode ajudar na diferenciação de diferentes tipos de tecidos moles, como músculos, tendões e ligamentos, especialmente em casos de lesões complexas.

Qual o preparo para fazer ressonância magnética do ombro?

O preparo para fazer uma ressonância magnética do ombro geralmente envolve algumas orientações básicas para garantir a qualidade do exame e o conforto do paciente. 

• Remoção de objetos metálicos: antes do exame, o paciente deve remover todos os objetos metálicos do corpo, como jóias, piercings, relógios, óculos, grampos de cabelo, próteses dentárias removíveis e qualquer outro item que possa interferir no campo magnético do equipamento.
• Vestimenta adequada: o paciente deve usar roupas confortáveis e sem partes metálicas, como zíperes, botões ou fivelas. Além disso, é comum fornecer uma roupa hospitalar adequada para o exame.
• Informações médicas: é importante informar ao médico ou técnico sobre quaisquer cirurgias anteriores, implantes metálicos, dispositivos médicos, histórico de alergias a medicamentos ou outras condições médicas relevantes.
• Jejum (se necessário): em geral, não é necessário estar em jejum para uma ressonância magnética do ombro. No entanto, se for necessário utilizar um contraste intravenoso, o paciente pode receber instruções específicas sobre jejum antes do exame.
• Uso de contraste: se o médico solicitante optar pelo uso de contraste durante o exame, o paciente pode ser orientado a fazer um jejum de algumas horas antes do procedimento. Além disso, é importante informar sobre alergias conhecidas a contrastes ou histórico de problemas renais.
• Medicações: se o paciente estiver tomando medicamentos regulares, é geralmente seguro continuar com esses medicamentos antes do exame, a menos que seja indicado o contrário pelo médico.

Alguns pacientes podem sentir ansiedade ou desconforto devido ao ambiente fechado do equipamento de ressonância magnética. Nesses casos, o paciente pode receber orientações ou medicamentos para relaxar durante o exame.

Pode comer antes de fazer ressonância magnética no ombro?

Sim, em geral, não há restrições específicas em relação à alimentação antes de fazer uma ressonância magnética do ombro. 

Diferentemente de alguns exames que requerem jejum, como exames de sangue que avaliam níveis de glicose ou lipídios, a ressonância magnética em si não exige que o paciente esteja em jejum.

No entanto, é sempre recomendável seguir as orientações específicas fornecidas pela clínica ou pelo profissional de saúde responsável pelo exame. 

Em alguns casos particulares, como quando há a necessidade de utilizar contraste intravenoso durante a ressonância magnética, pode ser recomendado um jejum leve de algumas horas antes do procedimento. 

Isso é feito para minimizar qualquer desconforto gastrointestinal que possa surgir após a administração do contraste.

É normal passar mal na ressonância?

Geralmente, não é comum sentir-se mal durante uma ressonância magnética do ombro, mas algumas pessoas podem experimentar desconforto devido ao ambiente fechado do equipamento ou ao barulho emitido durante o exame. 

A claustrofobia pode desencadear ansiedade, dificuldade para respirar ou sensação de aprisionamento, enquanto o tempo de permanência imóvel e o barulho podem causar desconforto adicional. 

Em casos raros, reações alérgicas ao contraste intravenoso também podem ocorrer, manifestando-se como coceira, vermelhidão na pele, náusea ou sensação de calor. 

É essencial comunicar qualquer desconforto à equipe médica para receber orientações e garantir um exame tranquilo e seguro.

Quanto custa a ressonância do ombro?

Para obter informações precisas sobre o valor de uma ressonância magnética do ombro, é necessário entrar em contato diretamente com o centro de diagnóstico por imagem onde o exame será realizado. Os custos podem variar significativamente conforme a região, a necessidade de utilização de contraste e outros fatores específicos. 

Onde fazer ressonância em Presidente Prudente?

Se você precisa realizar uma ressonância magnética em Presidente Prudente, o Centro Cadri oferece serviços de diagnóstico por imagem com tecnologia e profissionais altamente qualificados. 

Nosso centro está equipado para fornecer diagnósticos precisos e detalhados, ajudando você a receber o tratamento adequado para suas necessidades de saúde.

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