Síndrome dos Ovários Policísticos: conheça mitos e verdades
A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é uma disfunção endócrina comum em mulheres na idade reprodutiva, principalmente entre os 30 e 40 anos. Estima-se que uma em cada 15 mulheres tenha a doença.
A causa exata da SOP ainda é desconhecida. O diagnóstico e tratamento precoce pode auxiliar a reduzir o risco de complicações de longo prazo, tais como doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, síndrome metabólica, apneia do sono, esteatose hepática, entre outras.
Além disso, sabe-se que 50% a 70% das mulheres com SOP apresentam hiperinsulinismo (resistência aumentada à insulina), independente do peso corporal.
O exame de ultrassonografia ganhou popularidade nos últimos anos devido à maior nitidez e realismo de suas imagens, tornando o diagnóstico da SOP mais preciso.
Tem dúvidas sobre a Síndrome dos Ovários Policísticos? Então siga o post e esclareça os principais mitos e verdades sobre a doença. Boa leitura!
Mitos e verdades sobre a Síndrome dos Ovários Policísticos
Existe aumento da produção de hormônios masculinos em mulheres
Verdade.
A SOP é uma doença caracterizada pelo aumento da produção de hormônios masculinos.
Os ovários produzem estrogênio e progesterona (hormônios femininos) que levam mensalmente ao ciclo menstrual e auxiliam os óvulos a produzirem os folículos com a finalidade de preparar a mulher para uma possível gestação.
A testosterona (hormônio masculino) também é produzida pelos ovários. O excesso de testosterona (hiperandrogenismo) influencia diretamente no surgimento da doença
A paciente com SOP pode ter diabetes ou resistência à insulina?
Verdade.
Mulheres com a Síndrome dos Ovários Policísticos, em geral, apresentam valores mais elevados de percentual de gordura, sobretudo, adiposidade abdominal, um dos fatores de risco para o surgimento do diabetes mellitus tipo 2.
Porém, a resistência à insulina pode acometer mais de 50% das mulheres com SOP, independentemente se o peso está adequado ou se a paciente está acima do peso.
Além da testosterona elevada, mulheres com SOP apresentam níveis elevados de glicose pós-prandial, insulina basal e pós-prandial, triglicerídeos, colesterol total e LDL colesterol.
Toda paciente com SOP têm alguma irregularidade menstrual?
Mito.
A irregularidade menstrual é sim uma das principais manifestações da doença, sendo presente em 85% das jovens, porém o distúrbio se apresenta de diversas formas.
Além das alterações menstruais, a Síndrome dos Ovários Policísticos pode causar, por exemplo, excesso de acne e de pelos. Além disso, está associada com maior risco de desenvolvimento de câncer de endométrio e doenças cardiovasculares.
A SOP pode causar infertilidade
Verdade.
A infertilidade é uma das maiores complicações da SOP, recorrente em até 40% das mulheres com o distúrbio.
Além disso, estima-se que represente 80% dos casos de infertilidade anovulatória, que envolve um tratamento com mudanças no estilo de vida e em alguns casos, indução farmacológica da ovulação e técnicas de reprodução assistida.
Exames de imagem que auxiliam no diagnóstico
Além dos exames físicos e laboratoriais (exame de dosagem hormonal), o médico pode solicitar o exame de imagem para auxiliar a fechar o diagnóstico de Síndrome dos Ovários Policísticos.
A ultrassonografia ginecológica é o principal método de avaliação complementar para a SOP.
O exame permite que o médico exclua outras alterações ginecológicas, além de detectar a patologia pelo aparecimento de diversos folículos ovarianos com características especificas.
Vale ressaltar que esses resultados não se aplicam em mulheres que fazem o uso de anticoncepcionais. É necessário que a paciente interrompa o uso do contraceptivo hormonal oral e espere 30 dias para repetir o exame ultrassonográfico.
As pacientes que apresentam ovários policísticos, porém sem distúrbios de ovulação ou hiperandrogenismo não são diagnosticadas com SOP.
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